Sobre relacionamento e trabalho: possíveis semelhanças

Há alguns dias venho querendo escrever sobre algumas similaridades que existem quando você escolhe um emprego e quando decide por um (a) parceiro (a). Parece estranho inicialmente, mas depois de pensar alguns aspectos, reuni algumas coisas que podem ser parecidas. Ou apenas viagem minha. Decidam vocês mesmos ao terminar de ler.

Importante dizer: todas as condições aqui reunidas partem do pressuposto que você pode escolher, sem necessariamente precisar. Claro que quando você está desempregado (a) há meses ou loco (a) pra casar e ter cinco filhos imediatamente, as exigências podem ser outras.

1 – A escolha. Quando você procura um emprego, costuma analisar características como: vantagens e desvantagens, salário, capacidade de crescimento e especialmente, se você gostará de trabalhar com aquilo. Ao procurar um parceiro, as características também são parecidas: qualidades e defeitos, o que esse relacionamento pode trazer de benefício pra você, possibilidade de aprofundamento no relacionamento e em quais aspectos que a pessoa te atrai.

2 – O teste.  Pronto, depois de avaliar essas características, é hora de testar pra ver se dá certo (lembrando que a outra parte também testa você). Para o emprego, você vai fazer a entrevista e nela você lista todas suas qualidades e contra a vontade, algumas vezes, os defeitos. Você conhece o ambiente da empresa e se der tudo certo, a contratação vem! Se não, muitas vezes você nem fica sabendo que foi rejeitado. No relacionamento, os testes também acontecem quando você sai com alguém pra conhecê-lo (a) melhor, saber seus gostos e o sabor dos seus beijos e se tudo lhe encaixar bem (para outra parte também) dá-se início ao relacionamento. Se as coisas nessa fase, no entanto, andarem por outros caminhos, você pode partir pra outra ou ser rejeitado, sem também, nem ficar sabendo em alguns casos.

3 – O começo. Vivas! Finalmente você foi contratado naquele lugar que tanto esperava! É muito bom começar a trabalhar onde sempre sonhou, conhecer gente diferente e coisas novas. E também, vejam só: você está namorando! É ótimo estar com a pessoa que sempre quis e começar a aprender tudo sobre ela e pensar em programas a dois que há muito tempo você queria fazer.

4 – A rotina. Agora que a emoção dos primeiros dias e meses começa a passar, é hora de ter muita concentração. Manter-se fazendo bem aquilo que se propôs a fazer é difícil e muitas vezes, a rotina é inevitável, mas saber conduzi-la é a peça-chave. Acontece também de receber uns puxões-de-orelha do chefe. No relacionamento, as coisas não são muito diferentes… É preciso manter o foco se quer dar continuidade àquilo que começou. Brigas e desacertos começam a aparecer. O discernimento do que se quer é fundamental e pensar em coisas novas pra fazer também.

5 – A promoção. Ou o adeus. Finalmente você conhece o terreno que entrou e todo o tipo trabalho que deve fazer. Mas… Você quer continuar? Se sim, vai se esforçar ao máximo para uma promoção. Se não, você já começa a pensar em outro emprego e sair dali. Se seu chefe também não gostou do seu trabalho, vai te botar pra correr. Com sua (seu) parceira (o) também não é diferente: se você realmente a (o) ama, mesmo com os defeitos, é hora de pensar em um relacionamento mais sério, como casamento. Se pelo contrário, as coisas desandaram, o jeito é ficar sozinho e partir pra outra. Ou então, você quer mas a outra pessoa não, um pé-na-bunda é inevitável. Tanto no trabalho quanto no relacionamento, quando nos dispensam sem a gente querer, nós sofremos, ficamos com raiva, mas uma hora… passa! E vamos tentar tudo de novo retornando ao número 1. Afinal, a vida tem dessas coisas.

Se você gostou do texto ou se achou que não tem pé nem cabeça, não deixe de comentar. =)

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